Lágrimas de odio lavam a dor
No espelho embaçado
Um reflexo abstrato
Do que se referia a rosto
Ela antes de ter a hemorragia o chamava de amor
Logo o coração explodio e nada sobrou
Marcas de mãos
Feridas expostas ,inflamações
Duvidas sem respostas
Nicotina e um pouco de alcool para diferenciar
De vez em lenções lembrando
Noites quentes e os planos em papeis que ficaram em branco
Sempre foi arquiteto disto
De paredes frageis de pensamentos em vidros
Sobre desejos me recuso falar
Minhas paredes podem se despedaçar
Como os portas retratos que se despedaram contra a parede
O som que se ouve é da chuva chegando ao telhado
E do trovão que passa cortando o céu
Enquanto grita
O tempo não para enquanto vomita palavras
E se arrasta em poças
Tentando achar algo para se erguer e continuar a andar
0 comentários:
Postar um comentário