CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

quinta-feira, 15 de julho de 2010

espelho


Lágrimas de odio lavam a dor

No espelho embaçado

Um reflexo abstrato

Do que se referia a rosto

Ela antes de ter a hemorragia o chamava de amor

Logo o coração explodio e nada sobrou

Marcas de mãos

Feridas expostas ,inflamações

Duvidas sem respostas

Nicotina e um pouco de alcool para diferenciar

De vez em lenções lembrando

Noites quentes e os planos em papeis que ficaram em branco

Sempre foi arquiteto disto

De paredes frageis de pensamentos em vidros

Sobre desejos me recuso falar

Minhas paredes podem se despedaçar

Como os portas retratos que se despedaram contra a parede

O som que se ouve é da chuva chegando ao telhado

E do trovão que passa cortando o céu

Enquanto grita

O tempo não para enquanto vomita palavras

E se arrasta em poças

Tentando achar algo para se erguer e continuar a andar

0 comentários:

Postar um comentário