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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Diferente


Tu não me olhas mais

O meu respirar não te satisfaz

Minha vida uma incertesa

Uma linha sem certezas

Arquitetada sobre pedras

Um gelo teu cortante

Um espinho de rosa morta

Me faz sangrar...

Tu agora tão longe

E eu aqui pensando em pular do 10° andar

Não encontro meu chão

E com palavras vou quebrando o vidro do teu silêncio

Tua ausencia que se mistura com minha falta de paciência

Me abre a mente e me faz ver o pouco caso teu por mim

Não diz que vai passar

Não é apenas uma ferida aberta

É uma vida que sofreu uma punhalada

Foi rasgada,,,

E tu não vai custurar

Cansado agora espero vitoria ou derrota

Espero isso acabar

Hoje a noite te procurei e não te encontrei pra me dizer que é facil viver

Enquanto aguardo,fecho meus olhos e não deixo lagimas cairem

...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Perdendo



Passos por caminhos que não escolheu

Acreditasse que áh um culpado

Mas o céu morre todo dia e isso é normal

Suas lagrimas são estrelas

Seu coração bate o sol que morre ao anoitecer

O mar sangue que caiu e não viu

Seus olhos tristes dizem oque é sofrer

Te olhando da janela e você não me ver

Enquanto a chuva cai sem você saber

Problemas no fundo do teu quarto

Com mentiras cinseras desarmo

Tua vida que tu tenta esconder

Te puxo do vazio

Da escuridão que entrou

Como uma praia deserta com um farol pra te guiar

Levanta desse sangue

Abre a porta pra luz entrar

Acorda, limpa tua maquiagem borrada de ontem

Hoje já é amanhã...

Não adianta tu alimentar esses demonios com drogas

Eles não vão te deixar

Teu corpo soa enquanto o rock toca e a droga age

Vou me perdendo em ti

Logo eu que te guiei

Me perco em tua boca enquanto sinto teu corpo

Agora machuco me sem pensar em nós

Teus demonios agora são meus

E esse peso apenas me destroi

Não por culpa

Mas por perda,de tudo

Que deixei la em cima quando me atirei neste abismo

Te esqueço e vejo tua roupa mergulhada em sangue

E tua carne podre e morta

Deliro nessas trevas e percebo que é sem solução

Mostre me


Mostre me teu valor

Tua culpa de não ser

Mostre me o que realmente é ter

Distraia me nesse dia de tedio

Tire me esta dor

Diga ser natural essa hemorragia

Me acalma nessas horas que me falta harmonia

Me salva...

Traga me de volta aquela minha antiga alegria

Me sufoca...

Traga me a morte como banquete

Me despedaça as lembranças

Afoga me no teu colo como criança

Cria coragem

Revive tua esperança

Diga me que me ama

Pelo menos hoje que me sinto um esgoto

Cultiva minha vida

Me levanta...

Esquece tua preguiça de pessoas

Cria tuas planilhas sobre nós

Arranca os antigos planos dos papeis

Sonha,acredita que a vida foi criada para isto

Mostre me o gosto que o sangue tem

Mostre me o que é viver

Mostre me o que realmente é ser

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Queria...


As horas trazem a madrugada

As estrelas brilham mais forte

A lua parece falar quando trocamos olhares

Ela la em cima me diz pra continuar e seguir

Queria ser mais que um heroi-aposentado

Uma bala sem alvo

Queria ser mais que uma ação sem reação

Não queria saber que posso mudar

Apenas queria poder voar

E dizer “tanto faz” sempre que me perguntarem se quero

Queria ter minha propria Julieta

Queria poder dizer o quanto a amo na janela dela

Até o pai dela jogar agua pra me calar

Queria viver sem sentir tanto essa tontura

Queria poder tentar ficar de pé sem me arastar por paredes

Queria por o dedo na cara e dizer que não preciso mais

Queria planejar sem precisar desenhar

Queria ser mais que uma historia de azar

Queria poder mentalizar uma historia e ser o rei

Queria ao menos uma vez pegar o ônibus certo e não pagar

Queria não precisar tanto dos remedios

Queria ser independente do tedio

Queria passar dos vidros destas janelas

Queria provar o sangue dela

Queria continuar...

Ultimo lamento


Tu que lamentas de uma vida não vida

Chora e grita,diz que não ah cura

Não adianta te enganar

Tu morre logo e antes disto vai sangrar

Sentir dor e não vai achar pessoas no olhar

Os dias vão se resumir num quarto branco

Em bips infinitos que expressão teus batimentos

Agulhas vão te acompanhar

Enquanto do lado de fora a morte te espera

Tu lembras daquela noites?

Nós perdemos quando te levei pra casa
nostalgia , vai ser teu passatempo

Esta proximo do teu ultimo lamento

Não sobra uma lagrima se quer

A pele parece mais palida do que de costume

Um frio atormenta

O quarto parece cheio

Esse escuro dar um pouco de receio

Desespero ao apertar tua mão

Quente e viva ...

Ainda corre sangue e grita vida

“Não vai”

Algumas flores o que restou

Troca de lenções

Acabou...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Morte


Tudo hoje me cheira a morte

Sinto tão perto,tão linda

Posso morrer de jeito estupido sem ferida

Um tumor pode explodir

Numa quina de mesa minha cabeça explodir

Morte cobra logo minha divida

E não me engana com teu perfume de jasmim

Posso morrer por uma bala achada numa esquina

Uma tuberculose que me domina

Me afogar em uma piscina

Morte me seja digna

Não leve de mim mais que minha vida

Posso morrer atropelado

Por algum objeto num dia de sol ser acertado,em cheio...

Sentir meu coração palpitar mais rapido e ali mesmo acabar

Talvez uma corda envolva meu pescoço e me enforque

Morte me leve sem dor e num dia de nuvens

O maior misterio dessa vida é que não ah misterio

Posso ir para o céu ou o inferno...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

espelho


Lágrimas de odio lavam a dor

No espelho embaçado

Um reflexo abstrato

Do que se referia a rosto

Ela antes de ter a hemorragia o chamava de amor

Logo o coração explodio e nada sobrou

Marcas de mãos

Feridas expostas ,inflamações

Duvidas sem respostas

Nicotina e um pouco de alcool para diferenciar

De vez em lenções lembrando

Noites quentes e os planos em papeis que ficaram em branco

Sempre foi arquiteto disto

De paredes frageis de pensamentos em vidros

Sobre desejos me recuso falar

Minhas paredes podem se despedaçar

Como os portas retratos que se despedaram contra a parede

O som que se ouve é da chuva chegando ao telhado

E do trovão que passa cortando o céu

Enquanto grita

O tempo não para enquanto vomita palavras

E se arrasta em poças

Tentando achar algo para se erguer e continuar a andar

Menina


Foi de lagrima ,o mar que a afogou

Uma punhalada e sangrou,sangrou...

No coração que dizia ser teu

Você não esperou só pensou em si

Ela dançava,ela cantava,ela sorria

Aquela menina que tinha magia

O lapis preto com lagrimas

Se mistura a agua salgada

O mar escuro que a lua mergulhou

A areia da praia fina como seus cabelos

A luz do farol te acha na escuridão

Enquanto tu deitas no chão

- Olha as estrelas

- Olha meu amor pro céu

Ver como passa e elas caem sem saber onde vão

Como tu em noites de solidão

Olhando pra mim sem saber o que dizer ou fazer

Não sangra nesse chão

Levanta daí vamos pra casa me da a mão

As tuas feridas logo cicatrizarão

E tu logo adormecerá

Cotidiano



A vida vai seguindo o curso

Noite vai escurecendo as estrelas chegando

Vão fazendo a lua coadjuvante

Os farós acesos dos carros se misturam a fumaça

Sinal vermelho dita o inicio do show

- Olha a agua ,limpo seu parabrisa por 25 centavos

- Sou baratinha ... , me da um troco tio

Sinal verde e tudo volta ao normal

Carros passam ,buzinam...

Passos rapidos por esta avenida

Prostitutas se vendem enquanto o pastor grita

O ônibus passa como lata de sardinha

Ainda pessoas se esostam na rua

- olha como ele toca bem

- por 1 real a senhora pode pedir uma musica

A vida vai continuando,neste cotidiano

Sorrisos para disfarçar a dor

Piada para enganar o dia

A tv o jornal...

- Apenas 13 anos e drogada meu Brasil!

- Homem descontrolado despara tiros em pessoas inocentes em posto de gasolina

O papa não é mais pop, e o pop já perdoa a todos

Jhony não é mais um ex-soldado que lutou no vietinã,é apenas um aposentado suicida

E o garoto que era como eu odiava os beatles e os stones...

E é clichê o sonho de todo menino é ser jogador de futebol

O sonho de toda menina é ser professora

O sonho de todo adulto é casar com alguem rico,bem de vida,nem precisa ser bonita

E os dias vão passando com essa mesma nota ... apenas mudando os atores e atrizes

Deste teatro que é a vida

Jhony


Com arma na mão
Dizendo que vai fazer revolução
10g dizendo que “Jesus” vai salvar
Sem colete a prova de balas
Vai de moto pra colombia
Jhony com um litro de vodik
E sua santa agonia
Para lhe acalmar e fazer companhia
Jhony já sabe até andar
Ele pensa que pode com maconha se libertar
Ele ouve rock e Raul é seu Deus
Deseja morte ao pop
Diz não ser ateu
Filho de uma mãe esnolbe
Sempre teve amigos pobres
Mendigos undergrounds
Alucinados em boates anos 80
Ele sempre quis um ideal
Acredita que policos são porcos sem moral
Não confia na policia nem no jornal
Ele não assiste mais tv
O único erro dele foi morrer

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Anjo


Palido e doce,desejado como um diamante

Delicado como uma flor

Aquele corpo de anjo

O que lhe faltava eram asas

Seios fartos e macios

Cabelos negros que corriam ao toque

Olhos perdidos e sorriso sem graça

Um lindo anjo que me levaria ao inferno

A voz ainda lembro,me tirava os pensamentos como uma distorção perfeita

Aquele quadril , e jeito de cruzar de pernas

Me dava calafrios

Curiosidade em saber o que escondia em baixo aos panos

Em como seria me perder naquele corpo

E não procura lo em outros cantos

Era um lindo anjo que me tiraria do inferno...

Me levaria ao ebano

Deiliraria ao orgasmo perfeito

Como desejaria

Como queria

Aquele corpo, me perder ao menos uma noite...

O circo


O circo chegou

Tem palhaços e marabalistas

A mulher barbuda e o homem mais forte do mundo

O dia esta nublado

Mas o circo chegou...

Ingressos ,o palhaço vai se apresentar

Olhem como ele anda,não tem sentimentos

Ele chora e sente dor

Ele está chingando crianças!

O palhaço está descontrolado

Ele diz que sente dor

O palhaço esta armado ,olhem ele atirou

Sangue,gritos,um espetaculo!

Olhem o brilho dos olhos

Corpos disfigurados e forte cheiro cadaverico

O circo está pegando fogo!

Não chamem os bombeiros,vamos ver queimar

Gritem crianças!

Gritos desesperados e sem esperança

E de repende choveu...

Tudo virou cinza,o sangue foi pelo boeiro

Crianças sorrindo e correndo...

Ambulâncias e um jeito de não sentir dor

Morfina.

Doce jardim


Pra que pensar tanto assim se os pensamentos comflitam

E a morte é inevitavel no fim

A noite uma tela aberta

Estrelas mostram outros planos

Que planejaram pra ti

A mesa molhada de sangue,respingos se misturam a agua no chão

Um grito sem ar ,te leva a outro lugar

Onde falta um solo

Rosas com espinhos pra te fazer sangrar

Teus olhos viram ,teu corpo palido em minhas mão

O vento sopra do sul

Um cheiro de jasmim com morte

Anjos tentam iluminar o que ofusca o farol

Não áh o que seguir a luz não existe aqui

O que resta é esperar ,sofrer a armagura de “ser”

Deixar a nafitalina agir

E esperar que achem o corpo enterrado no jardim

Teu nome perdido no ar

Esperando alguem encontrar...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Se perdeu


Ela tinha fogo no olhar
O cabelo brincava com o vento
Pensamentos que diziam que ela tinha medo de amar
Não tinha rumo ou direção,nem uma bussula pra guiar nessa escuridão
As paredes servem para ela se apoiar,já que não tem amigos...
O silêncio as vezes maior que a vontade de gritar

Palavras vazias sem sentido algum
Fotos rasgadas e logo queimadas para tentar esquecer
Erros cometidos que nem sempre tiveram porque
Ela sentia-se perdida em um mundo que dizia ser seu

Os sentimentos como frageis cristais
A faziam sangrar,se reconstituia,morre ao menos uma vez por dia
Para sempre ter motivos de se renovar
Acorda e vai a janela ,ela as vezes cansa de não ver a luz

A sinceridade as vezes é confundida com antipatia
Ela sempre procura se libertar no fim do dia
A noite ,as ruas,tudo muito “maravilhoso”
Um conto de fadas que ela não percebia

A tristeza ainda a perseguia
Até que se perdeu em vozes pertubadoras
Que a queriam levar
Um deserto a oração

Apertou o gatilho
Não se libertou,caiu num mar de agonia
É,você me deixou
Que o bom senhor te ilumine
Neste seu inferno que você mesma se jogou

Viveremos


Conseguiremos pular o muro da razão

E poderemos ter mais opção

Reagiremos desse sono passageiro que tras a ilusão

E viveremos sobre nova condição

Existindo um mundo novo que não vamos precisar lutar

Argumentos serão nossos arcenais

Palavras quebrando barreiras

A luz do sol voltando a clarear

E a lagrima pode até não parar

Mas teu sorriso é o que vai predominar

Manteremos o bem acima do mal

Pessoas de valor e sem rancor

Cantaremos um hino novo universal

Não existe raça,etinia ou tribo radical

Seremos muito alem da pele e da futilidade

E vamos lembrar dos tempos de real luberdade

Acima do solo só Deus pode julgar

Não áh pessoas que possam descordar

Aqueles vicios não são mais iguais

Pessoas podem sim mudar

Para melhor,sem odio no olhar

Viveremos sem precisar matar

Sem guerras,fome,mentiras ou violência...

Viveremos,viveremos...até o relogio parar

terça-feira, 6 de julho de 2010

Salto


E se o veneno fizer efeito?

O que vai mudar?

Vamos pular,o mar,pedras,ondas misturam nosso sangue

Não feixa os olhos,me olha

Não fala,apenas sente

O céu cai enquanto dormimos

O chão abre e meus piores demonios me puxam

Sinto frio ,sinto a mesma senssação da cocaina

Forço,posso fugir sem sentir

Motivo é o que não falta

Me empurra,me ajuda

Não me pergunta...

Olha como as ondas batem nas pedras

As mesmas vão misturar nosso sangue

Não chora...

Porque se este veneno fizer efeito não importa

O que tua biblia diz?

Ela fala como ser feliz?

“Deus” já me fez infeliz

E amanhã eu vou acordar?

Não responde...

Eu quero continuar...

Quero poder fazer mais do que posso alcançar...

Quero alcaçar mais do que posso sonhar...

E se o veneno se misturar ao meu sangue?

E as onda,as pedras,vamos pular...

Antes que o sonho acabe,antes que eu acorde

Hey'


Hey o que você faz ai com esta ilusão?
E se eu apertar esse gatilho o que vai acontecer?
Me responde uma vez ao menos ver
Que alem do espelho tem um coração

Hey o que te faz sorrir mesmo chorando?
O que te faz andar assim pelos cantos?
Você não para de me olhar ,não fica me observando...
Esses dias sem alcool me deixam tonto

Hey o que eu posso fazer pra isso mudar?
Me diz onde estou,o nome desse lugar...
Me abraça ,agarra a minha mão
Não me deixa balançar tanto assim...

Hey você pode me dizer oque pensa?
Me fala,porque eu sou ainda uma criança...
Me oferece um balão, eu quero poder voar
Quando o circo tiver aqui você vai me levar?

Hey aquela distorção te fez dançar
Me diz em que frequencia bate teu coração?
Me deixa te levar?
O caminho é sombrio e não leva a nenhum lugar

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Hoje


Hoje eu te mataria pra provar teu sangue
Abriria teu corpo pra brincar com teu coração
Te ver palida assim me deixa excitado

Abriria tuas pernas e iria mais fundo
Como a espada rasgando a carne do derrotado
Me perderia a noite em teu corpo,em teu cheiro,em teu sangue

Sentiria a lua de um jeito mais frio
gritaria aos sete ventos que o meu peito é vazio
Ofereceria minha alma pra não sentir dor
Me drogaria até ter uma overdose e cair em escuridão
Me jogaria de cabeça em um mar de ilusões

Provaria do mais puro cicuta
Correria em trilhos
Saberia que sou confuso
não me queixaria no fim do dia
Só por hoje eu te mataria...

Só por hoje teu sangue espalharia...

As vezes




“É tudo um tanto confuso

Pensamentos correm por vias de mão dupla

Alguns vão de contra mão

Como um rojão eles explodem

E se expamdem em palavras”


As vezes penso se gostar é mesmo dedicar-se

As vezes lembro que já me dediquei

As vezes espero das pessoas algo em troca

As vezes sinto vontade de tomar café

As vezes quero ter fé

As vezes sinto que sou heroi

As vezes quero voar

As vezes gosto de olhar a chuva

As vezes o tedio é meu amigo

As vezes te levo comigo

As vezes desejo outros corpos

As vezes acho que morrer seria uma otima opção

As vezes acho meu emprego bom

As vezes não sei o que é bom...

As vezes tenho medo de pensar

As vezes eu quero apenas sonhar

As vezes gosto de ouvir distorção na mais baixa frequência

As vezes gosto da tua ecessencia

As vezes quero sentir teu calor

As vezes me machuco com o tal “amor”

As vezes quero andar de mêtro

As vezes quero dançar

As vezes quero virar criança

As vezes sou a infância

As vezes quero sentir teu perfume

As vezes quero você só pra mim por um instante

As vezes quero um pouco de atenção

As vezes quero não ser relevante

As vezes quero ser importante...

As vezes quero...

domingo, 4 de julho de 2010

Dias


“Tudo se parece como espelhos se refletindo

Os dias são apenas dias,a chuva apenas esfria

O vento apenas grita,e balança janelas

A guitarra apenas distorce a emoção

A lagrima não doi,apenas afoga o sorriso

O adeus é algo inevitavel como o “oi” “

Sabe por estes trilhos que o trem corre

Já corri e já esperei ...

Por alguem que nem sei se é alguem

Por algo que sempre foi uma interrogação que eu sempre quis decifrar

Tento encontrar em corpos, poesias,noites,melodias...

“E vejo agora os dias como um jardim

Dominado por pragas que destroem as rosas

E o deixam com aspecto morbido

Mesmo a chuva regando,ele não volta a vida”

E a saudade determina o ritimo melancolico da dança

Teus olhos que fogem ao me despedir é tua herança

A falta de cor neste cinza é o que tira minha confiança

Me observam como animal enjaulado

E minha persistencia é minha vingança

Acreditei em anjos e passei por um inferno sem esperanças

Era um tanto inutil a tentativa de mudar isso

O diabo me deu boa noite e perguntou o que eu queria

Apenas quis sair dali ,e esquecer o frio e a ventania

Outrora me vi em um céu

Que não passava do chão , tinha um odor forte

Eu forcei,me desculpa anjo

Te fiz sentir dor ,eu vi sangue e sorri

Queria abrir tuas pernas e te sentir mais fundo

Queria te ver rezar enquanto eu te puxava pro inferno

Queria te fazer sentir o meu frio

Provar teu sangue e não mais me sentir assim um boneco vazio...