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domingo, 4 de julho de 2010

Dias


“Tudo se parece como espelhos se refletindo

Os dias são apenas dias,a chuva apenas esfria

O vento apenas grita,e balança janelas

A guitarra apenas distorce a emoção

A lagrima não doi,apenas afoga o sorriso

O adeus é algo inevitavel como o “oi” “

Sabe por estes trilhos que o trem corre

Já corri e já esperei ...

Por alguem que nem sei se é alguem

Por algo que sempre foi uma interrogação que eu sempre quis decifrar

Tento encontrar em corpos, poesias,noites,melodias...

“E vejo agora os dias como um jardim

Dominado por pragas que destroem as rosas

E o deixam com aspecto morbido

Mesmo a chuva regando,ele não volta a vida”

E a saudade determina o ritimo melancolico da dança

Teus olhos que fogem ao me despedir é tua herança

A falta de cor neste cinza é o que tira minha confiança

Me observam como animal enjaulado

E minha persistencia é minha vingança

Acreditei em anjos e passei por um inferno sem esperanças

Era um tanto inutil a tentativa de mudar isso

O diabo me deu boa noite e perguntou o que eu queria

Apenas quis sair dali ,e esquecer o frio e a ventania

Outrora me vi em um céu

Que não passava do chão , tinha um odor forte

Eu forcei,me desculpa anjo

Te fiz sentir dor ,eu vi sangue e sorri

Queria abrir tuas pernas e te sentir mais fundo

Queria te ver rezar enquanto eu te puxava pro inferno

Queria te fazer sentir o meu frio

Provar teu sangue e não mais me sentir assim um boneco vazio...

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