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terça-feira, 29 de junho de 2010

Longe


Tão longe como o sol,são seus olhos

Que não demonstram o que tua boca quer falar

Sentidos mortos que não sente a brisa lunar

Dois polos e uma só mente,que procura um lugar pra se equilibrar

As vezes parece tão forte,dois cubos de gelo,70% de alcool pra se alegrar

Correndo contra a corrente sem saber onde chegar

Acordando dia após dia sem saber o que faz ali

Ideias confusas,palavras perdidas e não sabe definir a propria razão

Tentando solucionar os problemas,espalhando sangue em sua pia

Faz da revolução 2 gramas de pó sem pensar nos outros dias

Esquecendo o que é liberdade se prende a vaidade e vive uma futil vida

Ainda tentando se encontrar, é dia de circo palhaços na esquina

Flores cinzas ao visitar ,uma lagrima no leito so pra dizer que esqueceu

de dizer que não sabia amar

escolhas teve de sobra só não soube por onde caminhar

vivendo entre passaros negros,vivendo e cantando aquela melodia

por paredes se arrastando durante overdoses de doses exageradas de noites

sempre foi apenas uma sombra dele mesmo

E tudo acaba como o vento,que vem dar uma volta e se vai
...

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